“A Eucaristia é o sacramento em que, sob as espécies de pão e vinho, Jesus Cristo está verdadeiramente real e substancialmente presente, com Seu Corpo, Seu Sangue, a Sua Alma e a Sua Divindade, para o nosso alimento espiritual. É por isso o mais sublime de todos os sacramentos, aquele de onde emanam e para onde convergem todos os outros, o centro da vida litúrgica, expressão e alimento da vida cristã” (CIC 1324 e 1326).
A Presença real do Corpo e Sangue de Cristo no nosso interior realiza um grande milagre, porque, ao invés de acontecer o processo natural do pão que é transformado em nós, acontece exatamente o contrário, somos nós que nos transformamos nesse pão, que é o próprio Jesus. A Eucaristia foi instituída por Jesus na Ceia pascal, prescrita pela lei hebraica, que Ele celebrou com os apóstolos na noite do dia anterior à sua morte (Mt 26,26-28).
A Eucaristia é o próprio Corpo de Cristo e nós somos, pelo nosso batismo, seu corpo místico, ao ser este corpo apresentado ao Pai em sacrifício, nós também estamos sendo oferecidos, com Jesus, ao Pai em sacrifício por toda a humanidade.
Por sua grande riqueza vamos nos demorar um pouco mais na contemplação de tão grande mistério. Veremos o sacramento da Eucaristia em duas dimensões. A primeira na mesma dimensão do que se vinha falando de sacramento e, a Segunda sobre a Eucaristia como sacrifício. Ela é sacrifício porque é oferecida e sacramento enquanto recebida.
“A Eucaristia é fonte e ápice de toda a vida cristã. Ela é o próprio Cristo e por isso contém todo o bem espiritual da Igreja” (CAT 1324).
Na Eucaristia antecipamos a vida eterna onde Cristo é tudo em todos.
A palavra Eucaristia quer dizer em primeiro lugar ação de graças a Deus.
Neste sacramento, nas espécies de pão e vinho, Jesus Cristo está verdadeiramente presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
A palavra Eucaristia quer dizer em primeiro lugar ação de graças a Deus.
Neste sacramento, nas espécies de pão e vinho, Jesus Cristo está verdadeiramente presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
O sacrifício de Melquisedec e o sacrifício do Cordeiro pascal são prefigurações da Eucaristia no Antigo Testamento.
Neste sacramento não se comunica uma graça, mas é o próprio Cristo que se dá a nós. Daí a sua supremacia sobre os outros sacramentos, além do que todos os outros visam um melhor recebimento da Eucaristia.
As Sagradas Escrituras deixam claro, como em nenhum outro sacramento, o momento da instituição da Eucaristia por Jesus. Os Evangelhos sinóticos relatam a última ceia e o momento preciso da instituição quando Jesus toma o pão e o vinho, os abençoa e entrega aos discípulos lhes dizendo que são o Seu Corpo e o Seu Sangue.
Neste sacramento não se comunica uma graça, mas é o próprio Cristo que se dá a nós. Daí a sua supremacia sobre os outros sacramentos, além do que todos os outros visam um melhor recebimento da Eucaristia.
As Sagradas Escrituras deixam claro, como em nenhum outro sacramento, o momento da instituição da Eucaristia por Jesus. Os Evangelhos sinóticos relatam a última ceia e o momento preciso da instituição quando Jesus toma o pão e o vinho, os abençoa e entrega aos discípulos lhes dizendo que são o Seu Corpo e o Seu Sangue.
Para que este ato se perpetuasse e se atualizasse a cada dia o Senhor em sua bondade deu-nos sacerdotes da Nova Aliança. Após as palavras do sacerdote na consagração, que são as mesmas de Jesus, já está ali o próprio Cristo. Imenso mistério! Diante dos nossos olhos, o Deus Infinito faz-se pequeno em um simples pedaço de pão e em um pouco de vinho. O maior dos milagres!!!
Só o sacerdote pode consagrar o pão e o vinho, ele é o ministro da Eucaristia. Qualquer batizado em estado de graça pode receber, mesmo que seja criança.
Só o sacerdote pode consagrar o pão e o vinho, ele é o ministro da Eucaristia. Qualquer batizado em estado de graça pode receber, mesmo que seja criança.
Os frutos que a Eucaristia produzem em nós são grandiosos. Por este sacramento entramos em união íntima com Jesus. Essa é a maior graça. Por si mesma a Eucaristia produz o aumento da graça santificante, a alma vai sendo transformada em Cristo. Além disso, ao receber a Eucaristia recebemos a graça sacramental específica, ou seja, tudo o que o alimento produz com relação a vida do corpo, assim o faz a Eucaristia com relação a vida da alma. Este sacramento ainda nos traz o perdão dos pecados veniais, que enfraquecem a alma, e nos preserva dos pecados mortais. E cada comunhão fortalece a incorporação na Igreja, Corpo de Cristo, realizada no Batismo.
A presença real de Jesus Cristo na Eucaristia
Como no Céu está vivo e glorioso, de modo natural na Eucaristia está igualmente presente, mas de modo sacramental. Por isso, se diz que por concomitância, com o Corpo de Jesus está também o seu Sangue, a sua Alma e a sua Divindade, e de igual modo, onde está o seu Sangue, está também o seu Corpo, a sua Alma e a sua Divindade. A fé na presença real, verdadeira e substancial de Cristo na Eucaristia assegura-nos pois, que ali está o mesmo Jesus que nasceu da Virgem Santíssima, que viveu ocultamente em Nazaré trinta anos, que pregou e se preocupou com todos os homens durante a vida pública, morreu na cruz e, depois de ter ressuscitado e subido aos Céus, está sentado à direita do Pai.
Cristo está em todas as hóstias consagradas e em cada partícula delas: A presença real de Cristo na Eucaristia é um dos principais dogmas de nossa fé católica. Sendo verdade de fé que ultrapassa completamente a ordem natural, a razão humana não a consegue demonstrar por si.
A verdade da Presença real e substancial de Jesus na Eucaristia foi por Ele próprio revelada durante o discurso que pronunciou em Cafarnaum (Jo 6,51-56).
O modo da presença real
A presença real de Cristo na Eucaristia é um mistério que a razão não é capaz de alcançar. Porém, o Magistério da Igreja ensina-nos que no Santíssimo Sacramento da Eucaristia se produz uma singular e maravilhosa conversão de toda a substância do pão no Corpo de Cristo, e de toda a substância do vinho no seu Sangue, conversão em que a Igreja Católica denomina de transubstanciação (Concílio de Trento).
A transubstanciação acontece em virtude da onipotência divina, no momento em que o sacerdote pronuncia sobre a matéria (pão e vinho) as palavras de forma (palavras da consagração) de maneira que, depois de terminar, já não existem nem a substância do pão nem a substância do vinho (só os seus acidentes ou aparências externas). (CAT 1373 a 1377).
O Senhor Jesus está presente no meio dos fiéis quando estes se reúnem em seu nome (Mt 18,20); está também presente na pregação da Palavra de Deus, pois, quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é Ele quem fala; igualmente está presente nos Sacramentos, visto que estes são ações de Cristo. No entanto, a presença de Jesus na Eucaristia é de outra ordem; denomina-se “real” para mostrar que é diferente desses outros modos acima mencionados. Chama-se real não por exclusão, como se as outras presenças de Cristo (na oração, Palavra e nos outros Sacramentos) não fossem reais, mas sim porque se trata de uma presença substancial: por ela se torna presente Cristo, Deus e Homem, inteiro e íntegro. Portanto, é entender mal este modo de presença, imaginá-la à maneira espiritual, como se fosse corpo glorioso de Cristo em toda parte presente, ou se reduzisse a mero simbolismo.
Debaixo das espécies sacramentais, e de cada uma de suas partículas quando se fracionam, está contido Jesus Cristo inteiro com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Como Cristo está presente na Hóstia consagrada por transubstanciação do pão e do vinho onde e quer que houvesse substância de pão (ou vinho) há agora a substância do Corpo e do Sangue de Cristo. Jesus Cristo está presente ao modo da substância que está toda inteira em cada parte do lugar. (Ex. a substância da água encontra-se toda inteira tanto numa gota como no oceano; a substância do pão está presente tanto numa migalha de pão como no pão inteiro) por isso, quando se divide a Hóstia, está todo o Cristo em cada fragmento dela.
Sob a espécie do pão não está apenas o corpo de Cristo, nem unicamente o seu Sangue sob as aparências do vinho: em cada uma das espécies encontra-se Cristo inteiro. Onde está o Corpo, está, por, concomitância, o Sangue, a Alma e a Divindade; onde está o Sangue igualmente por concomitância se encontra o Corpo, a Alma e a Divindade. Jesus está presente na eucaristia com a natureza humana (Corpo, Sangue e Alma) e com a natureza divina (Divindade). A Alma e a Divindade estão ali presentes devido a união hipostática que se dá na pessoa de Cristo entre a sua natureza humana e a sua natureza divina. “O Corpo e o sangue estão por meio da conversão, e a Alma e a Divindade por real concomitância (S.Tomás).
Louvemos e adoremos Aquele que É! Deveríamos correr aos sacrários e lotar as missas, já que cremos que é o Cristo o mesmo que viveu em Nazaré há 2000 anos, o que nasceu da Virgem Maria.
Santo Afonso nos diz que precisamos ter disposições convenientes para comungar e nos cita estas: Estar em estado de graça, querer ser santo, desejar crescer no amor a Jesus, fazer meditação freqüente, mortificar os sentidos e as paixões, fazer a ação de graças após a comunhão e querer ser de Deus.
Se desejamos crescer na vida espiritual, precisamos nos aproximar assiduamente, com o coração preparado devidamente, da mesa do Senhor. Devemos ter a consciência bem formada quanto à importância fundamental que tem a celebração eucarística (missa) em nossas vidas, porque por ela recebemos o pão da vida pela Palavra divina e pela Eucaristia.
Também devemos alimentar em nós um desejo ardente de adorarmos o Santíssimo Sacramento em todas as oportunidades que surgirem e que devemos promover em nossas vidas, pois estaremos diante do Deus vivo que muito nos ama. É algo maravilhoso que podem testemunhar todas as pessoas que dele se aproximam.
Podemos conversar com Ele, dar-nos a Ele. Aproveitemos a comunhão para aprofundar nossa amizade, com tão doce Amigo que sempre vem nos visitar mesmo se a casa está um pouco desarrumada. Ele deseja a nossa presença, por isso vem nos transformar n’Ele nos dando da Sua vida.
Fonte: Arquivo Formativo Comunidade Shalom
Eucaristia: Presença de Jesus Cristo
Reviewed by Equipe Redação
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fevereiro 23, 2011
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